AMOR & As suas diferentes manifestações

Alguma vez sentiu que, independentemente do que faça, não consegue transmitir às pessoas que lhe são próximas, o quanto as ama? Alguma vez se questionou porque é que mesmo quando você sente que demonstra amor e carinho, isso parece não surtir efeito em fazê-los sentir-se amados ou acarinhados? Ou, por outro lado… já sentiu que o seu filho/a, pai/mãe, parceiro/a e/ou outros não o/a amam ou não demonstram amor por si da forma que desejava? A verdade é que tal como em grande parte das situações da nossa vida, é possível que se trate de um problema de comunicação. Sim, comunicação! Porque o amor também se comunica, embora todos o comuniquemos de formas distintas.

Ao longo de largos anos de pesquisas, o Dr. Gary Chapman concluiu através dos seus estudos que “diferentes pessoas com diferentes personalidades dão e recebem amor de diferentes formas”. Estas diferentes formas de experienciar o amor são chamadas de linguagens do amor e existem 5 cientificamente estudadas:

Palavras de Afirmação:

Para quem os elogios não solicitados e encorajamento significam o mundo.

Tempo de Qualidade:

Para as pessoas que entendem um “amo-te” por meio da atenção total do outro significativo.

Dar e Receber Presentes:

Para quem reconhece o amor quando recebe um presente.

Atos de Serviço/ Formas de Servir:

Para quem ações no momento certo falam mais alto do que palavras.

Toque Físico:

Para quem considera que nada fala mais profundamente que um toque físico apropriado.

Cada pessoa tem pelo menos uma linguagem de amor que prefere em comparação às restantes. Geralmente, a linguagem pela qual preferimos receber amor, é também aquela que optamos para expressá-lo. No entanto, precisamos ganhar consciência de que a forma como expressamos amor para os nossos, pode não ser a linguagem que irá satisfazer as necessidades de amor da pessoa a quem nos dirigimos (ex. A minha mãe expressa amor através de atos de serviço, mas eu compreendo amor por palavras de afirmação, logo, poderei achar que ela não me ama, assim como ela poderá questionar-se sobre o que mais deve fazer para me fazer sentir amada).

Ao aprender a reconhecer como prefere dar e receber amor, assim como a reconhecer as preferências daqueles que lhe são próximos, pode aprender também a identificar a raiz dos conflitos, conectar-se de forma mais profunda e criar relações mais próximas.

 

Todos podemos aprender a amar de forma mais adequada! Contudo, se concluir que algo mais está a impedir o crescimento da sua relação, procure ajuda. Um/a psicólogo/a pode ajudar!

 

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Heurística – Centro de Intervenção e Apoio Pedagógico e Psicológico