Meditação: Como iniciar esta prática e integrá-la no dia-a-dia?

Quer começar a meditar, mas não sabe como? 

Eis um guia de meditação, passo a passo, que o/a pode ajudar a incorporar esta prática no seu dia-a-dia.

Passo 1. Compreenda o que não é a meditação
• Meditar não é silenciar a mente. Não é impedir os pensamentos de surgirem. Meditar é sobre observar, ser curioso/a em relação ao que surge, sem julgamentos.
• Para meditar não é necessário estar sentado de pernas à chinês, no chão. Apenas tem de manter uma postura em que se sinta confortável e, de preferência, uma postura correta.
• Meditar não é milagroso. Não vai sentir todos os seus benefícios com 5min de meditação. A meditação deve ser regular para poder surtir efeitos;
• A meditação não vai resolver os seus problemas ou fazê-los desaparecer. Vai apenas torná-lo/a a si mais capaz de lidar com eles.

Compreender no que realmente consiste a prática de meditação, pode ajudá-lo/a a sentir-se menos frustrado/a com o surgimento de pensamentos, emoções, perceções e sensações a meio da mesma. É suposto esses “obstáculos” aparecerem. Falamos de seguida sobre o que fazer com eles.

Passo 2. Foque-se na respiração
Agora que percebeu que o seu foco não deve estar na eliminação dos pensamentos da sua mente, deve estar a questionar-se no que se deve focar. Na sua respiração. A respiração será a sua âncora. O local onde poderá voltar, sempre que se distrair.

Concentre-se na sua respiração, sem tentar controlá-la. Observe-a apenas. Observe cada inspiração e cada expiração ao pormenor, desde os efeitos que provocam no seu corpo, a temperatura do ar que entra e sai, o seu ritmo e o relaxamento ou agitação a que pode estar associada. E se a mente divagar? Excelente! Note nos pensamentos que surgiram e deixe-os ir, voltando, de seguida, a focar-se na respiração. Pois é assim que se treina a atenção!

Passo 3. Superar os obstáculos à motivação
Podem ser vários os detalhes que dificultam a prática de meditação, desde a agitação mental, a efusão de negatividade, o mal-estar corporal, a sonolência, a dúvida sobre a prática e o que deve ou não estar a fazer ou até a pressa para despachar o momento. Perante estes “obstáculos”, tem de se relembrar da razão que o/a levou a começar a meditar em primeiro lugar. Só assim encontrará a determinação para superar e prosseguir.

E se estiver com dificuldades em encontrar motivos para meditar, deixamos-lhe alguns:
• Conhecer-se mais profundamente;
• Melhorar a sua disponibilidade para os demais;
• Limpar a tensão acumulada;
• Favorecer o equilíbrio do sistema nervoso;
• Potenciar a sua atenção, concentração, perceção e presença;
• Libertar o ruído mental e dissolver estados negativos de ansiedade, medos, complexos e bloqueio;
• Cultivar a intenção e criatividade através da linguagem do silêncio;
• Propiciar harmonia nos sistemas biológicos do nosso organismo;
• Aprofundar o seu desenvolvimento pessoal;
• Gerar vitalidade;
• Abrir o coração;
• Acrescente as suas razões, acreditamos que as tem! 🙂

Se, ainda assim, necessitar que precisa de um acompanhamento guiado para encontrar o seu caminho para a prática da meditação, verifique os serviços da Heurística. Podemos ajudá-lo/a neste percurso de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.

Psicologia Clínica e da Saúde | Heurística – Centro de Intervenção e Apoio Pedagógico e
Psicológico