Ser mãe é…

…É, desde sempre, sonhar com um futuro e idealizar a possibilidade de educar uma
criança… ou nunca ter sonhado e aprender a amar o inesperado.
É ser corajosa e tentar vezes e vezes sem conta, mecanizando as relações na esperança de
que a natureza possibilite um sonho… ou é ter a sorte de ver os seus planos para o futuro
desenrolar-se exatamente como visionado.
É já ter vivido muito e experienciado tudo… ou “começar” a vida assim, com tudo ainda
por experienciar.
É sentir a natureza a criar algo dentro de si e sentir-se um só com o próprio/a filho/a… ou
é cuidar e abraçar como “seu” aquele que é humano e precisa de uma família que o ame.
É viver uma gravidez plena, empoderadora, refrescante e reflexiva… ou é sofrer
verdadeiros pesadelos agarrando-se unicamente à esperança.
É chamar pelo/a filho/a à nascença, entregando as forças na sua chegada… ou ser aberta
e vulnerável para que chegue seguro.
É ser forte, criar e amar alguém que se perde e nunca se chega a ver… ou é ser resiliente
e presenteado com um maravilhoso arco-íris.
É ver materializada a sua expectativa de filho ou filha… ou é enfrentar realidades
imprevisíveis e/ou repentinas que modificam e dificultam o papel a desempenhar enquanto mãe.
É dar tudo de si, mas na confiança de se ter um parceiro/a nesta jornada de educar… ou
é ser única e enfrentar sozinha o papel de ser o mundo inteiro de alguém.
É encontrar-se na figura de mãe… ou perder a identidade nela.
É alimentar ao amamentar… ou simplesmente alimentar.
É passar noites sem dormir… ou acordar para ver dormir.
É dividir-se por um pequeno infantário privado… ou entregar-se, por inteiro, a um só
tesouro.
É sentir-se natural e confiante no papel de mãe… ou uma eterna estudante, envolvida em
culpa e desespero.
É preocupação constante… ou facilidade em aceitar e confiar.
É conciliar papeis, sacrificar tempo pessoal e abandonar rotinas… ou viver a maternidade
a tempo inteiro.
É amar através do toque e da palavra… ou amar através dos gestos e tempo de qualidade.
É amar de perto por muito tempo… ou amar de longe, desde cedo.
É ser avó e amar em dobro… ou apenas triplicar o amor, com o passar do tempo.
Mais fácil ou mais difícil, mais tarde ou mais cedo, como expectado ou completamente
inesperado… Cada experiência é diferente e nenhuma mãe é igual! Mas todas as mães são
guerreiras, seja qual for o desafio que enfrentem!

Feliz Dia da Mãe, a todas as mães!

#Mãe #DiadaMãe